domingo, 16 de março de 2008

लुगारेस अत्रतिवोस 2

FOZ DO IGUAÇU

Aspectos Econômicos
A produção agrícola abrange as culturas de soja, milho e mandioca. Na pecuária evidencia-se a criação de bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos. Economicamente, Foz do Iguaçu pode ser considerada o centro de destaque do Oeste do Paraná, sendo que a comprovação da aquisição de vida própria, independente do progresso súbito trazido pela Itaipu, está no expressivo crescimento dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços a partir do ano de 1983, principalmente ligados às atividades turísticas.

Aspectos Sociais
Grande número de habitantes provenientes do Rio Grande do Sul, que originariamente se dedicaram à agricultura e alguns, posteriormente, ao turismo. Com Itaipu, mão-de-obra de várias localidades do Brasil se deslocou à cidade. Foz do Iguaçu é o segundo pólo turístico nacional e o terceiro parque hoteleiro do Brasil.
Possui aproximadamente 243.355 habitantes.

Aspectos Históricos
Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, “adelantado” espanhol, em 1541 chegou a região, descobrindo as Cataratas, que chamou de Santa Maria. De 1609 a 1839, Bandeiras Conquistadoras Povoadoras asseguraram aos brasileiros o domínio da região Oeste.
Somente em 1881 a região é ocupada, com fixação dos primeiros moradores.
Em 1888, o engenheiro militar José Joaquim Firmino entrou em Foz do Iguaçu e constatou na região, aproximadamente 324 habitantes, fundando uma colônia militar em 23 de novembro de 1889. Deste modo, tomou posse definitivamente da região, que estava praticamente sob domínio do Paraguai e Argentina.
Em 1912 a Colônia Militar foi extinta, passando seu território a fazer parte do Município de Guarapuava.
Em 14 de março de 1914, é criado o Município de Vila Iguaçu, instalado a 10 de junho, tendo como prefeito o Coronel Jorge Schimmelpfeng. A 5 de abril de 1918, Vila Iguaçu passa a denominar-se Foz do Iguaçu. Em 1939 foi criado o Parque Nacional do Iguaçu.
Aos 13 de setembro de 1943, Foz do Iguaçu passa a fazer parte do Território Federal do Iguaçu, com sede em Laranjeiras do Sul, desmembrando-se do Estado do Paraná para, em 1946, voltar a fazer parte do mesmo.

Aspectos Geográficos
Sudoeste do Estado, 192 m de altitude acima do nível do mar, clima considerado subtropical úmido, mesotérmico, sem estação seca definida com verões quentes e úmidos, com chuvas em todos os meses do ano e geadas pouco freqüentes.
Sua temperatura média é de 22,1º C (1994), marcada, contudo, por números elevados no verão e acentuadamente baixos no inverno. A área do município é de 422 km2, sendo que o Parque Nacional do Iguaçu ocupa 20% desse total e o lago de Itaipu, aproximadamente, 30%. Dista 640 km da capital.

Infra-estrutura de Acesso
· Aérea
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
Rodovia das Cataratas, km 16
Tel: (045) 523-4244

· Rodoviária
Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu
Avenida Costa e Silva, s/n
Tel: (045) 522-3336

Aspectos Turísticos
Parque Nacional do Iguaçu
Localizado no Extremo Oeste do Paraná, o Parque faz fronteira com o território argentino, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185.000 ha. Foi criado em 10 de janeiro de 1939 e tombado em 1986 pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade constituindo-se numa das maiores reservas florestais da América do Sul, bem como de proteção dos recursos naturais renováveis do Estado. Situa-se na bacia do rio Iguaçu. O tipo de vegetação predominante é a mata pluvial e a mata de araucária, com a presença de palmeira, imbuía, caviúna, erva-mate etc.
A fauna é ainda bastante representativa. Além das exuberantes cataratas do rio Iguaçu, possui em seu interior outras atrações como o Salto do Macuco e a Estátua de Santos Dumont, homenagem ao “Pai da Aviação”, responsável pela transformação da área das cataratas em Parque Nacional, e um hotel de lazer. O portão de entrada fica no km 18 da rodovia das Cataratas, sendo percorridos mais 10 km dentro do Parque, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h. Tel: (045) 523-8383.

Cataratas do Iguaçu
As Cataratas são formadas pelo rio Iguaçu, que percorre, no sentido Leste-Oeste 1320 km até sua foz, na cidade de Foz do Iguaçu, fazendo fronteira com a Argentina. A 15 km antes de juntar-se ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível de terreno que se precipita em aproximadamente 275 quedas de 65 m de altura em média, uma vazão média de 1300 m3 por segundo, numa largura de 2780 m. Dentre os saltos mais bonitos está a Garganta do Diabo, com 90 m de altura, que, por seu formato, lembra uma ferradura. Do lado brasileiro há um elevador panorâmico ligando a base das quedas ao nível superior do rio. Existe também as passarelas, caminhos construídos junto às escarpas de basalto, do lado brasileiro, tendo em diversos locais mirantes para admirar e registrar os saltos. As Cataratas foram descobertas em 1541 por D. Alvar Nuñes Cabeza de Vaca e estão localizadas no Parque Nacional do Iguaçu, a 28 km da cidade de Foz do Iguaçu, pela BR 469 - Rodovia das Cataratas.

Salto do Macuco
O salto possui águas límpidas e cristalinas que caem de uma altura de 20 m sobre rochas, formando um pequeno lago. O passeio até o local pode ser feito em três etapas, sendo a primeira, num trajeto de 7 km, percorrido em veículo especial, 500 m feitos a pé, através de picadas e pontes rústicas. Logo abaixo há escadarias que dão acesso ao rio Iguaçu, de onde partem os barcos, para a terceira etapa do passeio (The Macuco Boat Safari) em que os barcos navegam até à base do conjunto de saltos. O acesso é feito pela Rodovia das Cataratas - km 23, no interior do Parque Nacional do Iguaçu.

Centro de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu - Museu
Localiza-se dentro do Parque Nacional do Iguaçu instalado em um casarão da década de 40. Seu acervo conta com inúmeros exemplares de animais empalhados, mostras minerais, espécimes vegetais, material etnográfico regional, objetos indígenas, urnas funerárias e artesanato pertencente a cultural tupi-guarani, além de mostras botânicas existentes na região através de painéis fotográficos. Externamente, em frente ao museu tem uma escadaria com aproximadamente 1000 m de extensão que desce até a margem do rio Iguaçu. Tel: (045) 574-1687.

Foz Tropicana Parque das Aves
Aliando ecoturismo à conservação ambiental, possui uma área de 16,5 ha, dos quais 4 ha são destinados a viveiros e instalações, e o restante é área de proteção ambiental. Numa trilha de 800 m por entre a mata, passa-se por viveiros perfeitamente integrados a floresta. No viveiro de pássaros nativos, aves de colorido indescritível sobrevoam e pousam a poucos metros do visitante. Os viveiros denominados “floresta” e “pantanal” alcançam 630 m2 de área e 8 m de altura, representam o habitat de avifauna destes ecossistemas brasileiros. É permitida a entrada dentro dos viveiros, podendo apreciar a revoada das aves e seus comportamentos naturais. Existe mais de 500 aves de diversas espécies do Brasil e de outros continentes, mostrando-se a diversidade de espécies do planeta, como os loris, periquitos, araras, flamingos, grous etc. Possui ainda programas de reprodução em cativeiro, de educação ambiental e visitas com orientação de biólogos. Dispõe de estacionamento, telefone público, sanitários e uma lanchonete, estando localizado a 17,5 km do centro de Foz do Iguaçu pela Estrada das Cataratas. Tel: (045) 523-1007.

Ecomuseu Itaipu
Inaugurado em 16 de outubro de 1987, numa área construída de 1200 m2 é uma obra voltada especificamente para a ecologia da região. Seu objetivo é assegurar a pesquisa, preservação, conservação, interpretação e dinamização do conjunto de elementos naturais e culturais da região. Em seu interior, estão expostos objetos oriundos das escavações da hidrelétrica que contam um pouco da história regional. Espécies de peixes e animais existentes na área do reservatório, também estão em exposição. Possui um arboreto de 525 m2 para os principais espécimes vegetais, cujo habitat está na área de influência do reservatório de Itaipu. Oferece laboratórios de estudos e pesquisas sobre o meio ambiente, atendimento às escolas, oficinas de criação e conservação, biblioteca especializada, exposições volantes e, participação e apoio aos eventos regionais de cunho cultural. Localiza-se na Avenida Tancredo Neves.
Tel: (045) 520-5065.

Marco das Três Fronteiras
Localizado em Porto Meira, o marco constitui-se de uma pilastra de pedra e cimento pintada com as cores nacionais, inaugurada em 1903, sendo seus autores o Marechal Cândido Rondon e Dionísio Cerqueira. Do local onde se encontra, pode-se avistar os outros dois marcos, um do lado argentino à margem do rio Iguaçu, e outro do lado paraguaio, à margem direita do rio Paraná, formando um triângulo equilátero, igualmente pintados com as cores nacionais, estabelecendo o limite territorial e a soberania dos três países fronteiriços.
Recentemente foi construído o Espaço das Américas, projeto arquitetônico de Domingos Bongstabs, visando promover a unidade cultural das Américas portuguesa e espanhola, constituindo-se em local para realização de exposições, congressos e seminários, além de outros eventos ligados ao Mercosul.

Base Náutica
Possui uma área construída de 1600 m2, com equipamentos para barcos, salão de uso múltiplo, restaurante, posto de guarda, ambulatório, chuveiros e sanitários, além de uma grande área coberta e da praça do podium com banquinhos onde pode-se ficar sentado assistindo ao por-do-sol.

Ponte Internacional da Amizade
Ligando a cidade de Foz do Iguaçu, no Brasil, à Ciudad del Este no Paraguai, foi construída no período de 1956/1965, quando inaugurada pelos então presidentes Humberto de Alencar Castello Branco e Alfredo Stroessner, do Paraguai. Este elo de ligação torna o Porto de Paranaguá acessível aos paraguaios. Situa-se no ponto Extremo-Oeste e final da BR 277 e liga Assunção pela Ruta 01, de 305 km. Eleva-se a 78 m acima do rio Paraná, com 552,40 m de extensão, 13,50 m de largura e 303 m de vão livre, um dos maiores do mundo.

Ponte Presidente Tancredo Neves
Ligando as cidades de Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú na Argentina, sua construção foi iniciada em 1983, nos governos dos Presidentes João Batista Figueiredo e General Leopoldo Galtieri, da Argentina.
Dá acesso a RN (Ruta Nacional) 12, do lado argentino, e à BR 469, no Brasil. A ponte tem uma extensão de 489 m, 16,50 m de largura e 220 m de vão livre o que a coloca entre uma das maiores do gênero.

Hidrelétrica de Itaipu
Com capacidade instala de 12.600.000 kw está situada no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, 15 km a montante da Ponte da Amizade.
A criação de Itaipu remonta ao ano de 1966, com a assinatura da “Ata Iguaçu”. Em 1974, foi constituída a Itaipu Binacional, empreendimento que beneficia todo o Paraguai e as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiras. No ano seguinte iniciou-se a construção, que teve seu ponto culminante em 1982, com o fechamento das comportas do canal de desvio para o enchimento do reservatório. Das dezoito turbinas geradoras de 700.000 kw cada, a primeira começou sua operacionalização em 1984, sendo que em 06 de maio de 1991 foi definitivamente inaugurada .
A barragem principal possui 1406 m de comprimento, com uma altura máxima de 185 m. A usina acha-se aberta à visitação pública através do setor de Relações Públicas, que oferece serviços de recepção e acompanhamento em visitas técnicas e turísticas, além de exposições e projeções de filmes. Localiza-se na Avenida Tancredo Neves.

Furnas
Subestação responsável pela transmissão de energia por Itaipu às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. É a única Usina da América Latina a transmitir a energia por correntes contínuas, uma alternativa que permite a transmissão por grandes distâncias com menor perda de potência que um sistema em corrente alternada. Possui centro de recepção e informação, sala de projeção de filmes, serviço de guias bilingües e acompanhamento especializado para visita técnica. Furnas está localizada no km 5 na rodovia de Foz do Iguaçu a Itaipu. (Centro de Recepção).

Praia Artificial Três Lagoas
Localizada no distrito de Três Lagoas a 20 km do centro da cidade oferece diferentes opções de lazer e recreação: lanchonete, play-ground, área verde, churrasqueiras etc. A praia é uma enseada formada por um “braço” do lago que surgiu com a construção da Hidrelétrica de Itaipu e também oferece oportunidade de lazer como passeios de barco e regatas. O reservatório de água de Itaipu, transformou-se em um dos maiores lagos artificiais do Brasil com a função primordial de gerar energia para a hidrelétrica, mas também servir turisticamente. Tem um espelho com 1350 km2 de área e cerca de 29 bilhões de m3 de água.

Rios Iguaçu e Paraná
O rio Iguaçu, que forma as Cataratas, nasce em Piraquara com o nome de Iraizinho e percorre 1320 km até a sua desembocadura na cidade de Foz do Iguaçu. Abrange a maior bacia hidrográfica do Estado do Paraná. Na etimologia tupi-guarani significa “Água Grande”.
O rio Paraná é o maior rio do sistema hidrográfico da bacia do Prata, possuindo uma extensão de 4695 km, dos quais mais de 3000 km são navegáveis o que o torna um rio com grande potencial turístico. Nele localiza-se a Hidrelétrica de Itaipu. Em tupi-guarani significa “Semelhante ao Mar”.

Artesanato, Comida Típica e Folclore
O autêntico artesanato regional são os móveis rústicos de madeira entalhada, porcelanas, esculturas, macramê e cerâmica de influência indígena. Em Foz do Iguaçu, a maioria dos artesãos são filiados a COART - Cooperativa de Artesanato da Região Oeste e Sudoeste do Paraná, que concentra e distribui a produção artesanal.
Tel: (045) 523-5518.

O prato típico do município, escolhido por concurso é o Pirá de Foz. O nome “pirá” em tupi significa peixe. Assim, o peixe à moda de Foz do Iguaçu é o surubim, um dos mais deliciosos peixes de água doce, preparado ao molho de gengibre e outros temperos acompanhado de purê de mandioca e arroz com espinafre.

A lenda das Cataratas diz que os índios caigangues, que habitavam às margens do rio Iguaçu acreditavam que o mundo era governado por Mboi, um deus que tinha a forma de uma serpente e era filho de Tupã. O cacique desta tribo chamado Igobi, tinha uma filha, Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido a sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus Mboi passando a viver somente para seu culto. Havia porém, entre os caigangues um jovem guerreiro chamado Tarobá, que ao ver Naipi por ela se apaixonara. No dia em que foi anunciada a festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam “cauim” (bebida de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com a linda Naipi numa canoa que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando Mboi soube da fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então nas entranhas da terra retorcendo seu corpo, produziu na mesma, uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas dessa imensa cachoeira, a piroga e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das Cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas e, Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira do abismo e inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.


Posto de Informações Turísticas - Aeroporto
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
Rodovia das Cataratas, km 16,5

Posto de Informações Rio Branco
Rua Rio Branco, s/n (em frente a Praça Getúlio Vargas)
Teletur (045) 1516

Posto de Informações - Rodoviária Internacional
Avenida Costa e Silva, s/n
Tel. (045) 522-3633

Posto de Informações Turísticas - C.A.T.
BR 277, km 723 - Entrada da Cidade
Tel: (045) 526-3834

Paraná Turismo
Rua João Rouver, 64 - Centro
Telefax (045) 523-4223


GUAÍRA

Aspectos Econômicos
A agricultura é a principal atividade do município, com especial destaque para as culturas de trigo e soja. Sobressaem-se também as atividades portuárias. A pecuária é representada pelas criações de gado de leite e de corte e suínos.


Aspectos Sociais
A população inicial do município foi composta por espanhóis e indígenas escravizados. Posteriormente, os paulistas tomaram toda a região, sendo que a Companhia Matte Laranjeira S.A. desbravou e colonizou a área. Atualmente o município de Guaíra é constituído de uma miscigenação de raças destacando-se as colônias: portuguesa, paraguaia, japonesa, alemã, italiana e síria. O município conta atualmente com 29.435 habitantes.


Aspectos Históricos
Guaíra nome indígena de origem guarani significa “intransponível”. Sua história data dos primeiros anos do século XVII com a entrada dos jesuítas na região, então de domínio paraguaio e da sua Província Eclesiástica.
O Capitão Ruy Diaz Melgarejo, em 1556 funda um “pueblo” - a Ciudad Real del Guayrá, na confluência dos rios Piquiri com o Paraná. Em 1620, o território de Guaíra estava virtualmente nas mãos dos portugueses, já que os bandeirantes paulistas assolavam periodicamente a região, destruindo os “pueblos” espanhóis e escravizando os índios catequizados das “reduções jesuíticas”. Em 1632 as últimas reduções são saqueadas e destruídas, sendo Ciudad Real del Guayrá abandonada e posteriormente arrasada. Começa o grande êxodo dos habitantes da Província del Guayrá. Guiados pelos padres Montoya, chegam 5000 dos 12.000 fugitivos que seguiram para as missões do Rio Grande do Sul, após penosas marchas pelas selvas do Paraná. Em 1872 é feito o tratado de limites entre Brasil e Paraguai. O território onde se encontra hoje o município de Guaíra pertencia a Companhia de Matte Laranjeira S.A. a qual desbravou e colonizou toda a região, dando-lhe o impulso necessário para o seu progresso.
Em 1944, a Companhia Matte Laranjeira S.A. foi encampada pelo Serviço de Navegação da Bacia do Prata, e logo em seguida adquirida pelo Governo do Estado do Paraná.
Em 14 de novembro de 1951, pela Lei nº 790, Guaíra foi elevada à categoria de Município. Na história de Guaíra, cabe ressaltar o desaparecimento das Sete Quedas, as maravilhosas Cataratas do rio Paraná, em função da construção da barragem da Hidrelétrica de Itaipu, ocorrido em 1982.

Aspectos Geográficos
Localiza-se no Oeste paranaense, com uma altitude de 272 m aproximadamente em uma área de 537 km2. Clima quente e úmido no verão e fresco no inverno. Dista 679 km da capital.

Infra-estrutura de Acesso
· Aérea
Aeroporto Municipal de Guaíra
BR 272, km 15

· Fluvial
Porto Internacional Sete Quedas - Balsas para o Paraguai
Rua Bandeirantes, s/n
Horário de funcionamento das balsas: das 08:20 - 19:00

· Rodoviária
Estação Rodoviária
Avenida Dr. Oliveira Castro, s/n
Tel: (044) 642-1224/642-1370

Igreja Nosso Senhor do Perdão
Em estilo normando, foi inaugurada em novembro de 1934, construída em pedra bruta, pela Companhia Matte Laranjeira S/A, é coberta de telhas retiradas da Ciudad Real del Guayrá, datando de 1557, destacando-se ainda seus vitrais de origem hispano-argentina, que evocam a catequese realizada pelos jesuítas e cujos santos têm feições indígenas, como Ignácio de Loyola, Roque Gonçalves, e outros padres e mártires das reduções. Em seu recinto eram realizadas a catequese pelos padres jesuítas (únicos na América do Sul). Localiza-se na Avenida Getúlio Vargas.

Museu Histórico
Abriga peças datadas de aproximadamente 2000 anos, marcando a presença do homem primitivo que habitou a região, até objetos de valor incalculável como a Cruz de Caravaggio, primeira peça fundida no século XVI como símbolo das Missões, com mais de 400 anos, entre outras memórias da passagem dos espanhóis por esta região. Localiza-se na Avenida Getúlio Vargas. Tel: (044) 642-1311.

Cruzeiro das Missões
É constituído por uma grande cruz de madeira, com 10 m de altura, trabalhada inteiramente à mão, tendo ao seu lado um púlpito talhado em madeira bruta. Sua construção data de 1967 sendo um símbolo religioso feito em homenagem às missões. Localiza-se na Avenida Coronel Otávio Tosta.

Horto Florestal
Localizado no canteiro da Eletrosul, dista 4 km do centro da cidade . Possui bosque, um pequeno lago, campo de futebol suíço, local para acampamento e churrasqueiras.

Centro Náutico e Recreativo
Projeto resultante de acordo entre a Prefeitura Municipal e a Itaipu Binacional por ocasião do desaparecimento de Sete Quedas em detrimento da Hidrelétrica de Itaipu em 1982. Ocupa uma área de 14 alqueires, às margens do rio Paraná. É formado por sete pavilhões dispostos em círculo, imitando uma aldeia indígena e cujas escadarias formam um anfiteatro externo com capacidade para 5000 espectadores, uma vez que ali são realizados os eventos oficiais do município. Possui ainda canchas poliesportivas, quadras de futebol suíço, marina com atracadouro, lago artificial interno, bem estruturado camping, churrasqueiras e lanchonetes, entre outros equipamentos, além de área ecológica, com bosque para caminhadas. Lá encontra-se a antiga locomotiva utilizada pela Companhia Matte Laranjeira, a fundadora de Guaíra, para o transporte de erva-mate até Porto Mendes, entre 1909 e 1961, fazendo a ligação do alto ao baixo rio Paraná, no trecho interrompido à navegação pelas Sete Quedas, então existentes. Localiza-se na Rua Bandeirantes.

Base Náutica
Situa-se dentro do Distrito Turístico e possui marina, deck, garagens de barcos, restaurante, lanchonete, área para realização de eventos e para pequeno comércio, administração, vestiário e sanitário.

Fronteira
Guaíra situa-se na área limítrofe entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, com o qual, liga-se através da ponte Ayrton Senna. Faz ainda divisa internacional com Salto del Guayrá, Capital do Departamento de Canindeyú no Paraguai, com acesso por balsas, onde existe a oportunidade de visitar o comércio de artigos estrangeiros e o cassino.

Ponte Ayrton Senna
Com aproximadamente 3600 m de comprimento e 10,80 m de largura, liga Guaíra no Paraná a Mundo Novo no Mato Grosso do Sul. Construída sobre o rio Paraná, foi inaugurada em 24 de janeiro de 1998.

Lago de Itaipu
Localiza-se a 550 m do centro da cidade, sendo explorado turisticamente por lanchas e barcos que fazem passeios nas ilhas e nas praias existentes. São praticados também pesca e esportes náuticos. Possui ainda uma praia artificial, com canchas de areia, play-grounds e área de acampamento.

Rio Paraná
É o maior do sistema hidrográfico da Bacia do Prata. Estabelece divisa entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, e a República do Paraguai, desde a embocadura do rio Paranapanema até Foz do Iguaçu, numa extensão de 400 km. A pesca é bastante desenvolvida. É navegável numa grande extensão, constituindo-se em grande opção de turismo. Possui diversas ilhas, sendo que as maiores são: Tucano, Pacu, Pavão (com hotel e restaurantes) e a Grande que desempenha importante papel no equilíbrio do meio ambiente. Encontra-se em projeto a construção de uma moderna ponte sobre o rio, possibilitando o escoamento da produção e uma maior aproximação entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Praia das Gaivotas
Recanto natural formado por uma grande banco de areia, localizado no rio Paraná, próximo a ilha Grande, distante cerca de 5 km de Guaíra. Seu nome deve-se a grande quantidade de gaivotas que habitam nas proximidades. É uma área para o lazer, esporte e banho, com restaurante, quiosque com churrasqueiras e área de camping, sendo alcançada por transporte fluvial.

Lagoa Saraiva
Formada dentro da maior ilha do rio Paraná - a Ilha Grande - esta lagoa, com aproximadamente 28.000 m de comprimento, proporciona uma bonita paisagem, e além de refúgio biológico é um local de reprodução de peixes. Tem como característica duas tonalidades com temperaturas distintas: águas claras (temperatura fria), águas escuras (temperatura morna). Acesso por barco com duração de 15 minutos.

Ilha Pacu
A ilha, assim chamada pelos indígenas da região, devido ao seu formato lembrar um pacu. Fato interessante é que esta forma só pode ser visualizada de aeronave, o que era desconhecida na época. Possui em sua orla árvores frutíferas que alimentam os pacus, que existem ali em grande quantidade, favorecendo a pesca artesanal.

Artesanato, Comida Típica e Folclore
O artesanato que destaca-se na região são as peças em madeira do escultor e entalhador Frei Pacífico, que tem como um de seus temas principais, a fecundidade.
A comida típica saboreada na cidade é o pintado na telha, delicioso peixe de água doce, preparado e servido na telha, acompanhado por arroz branco, pirão e farofa com banana.

Informações Turísticas
Secretaria Municipal de Turismo
Av. Coronel Otávio Tosta, 126
Tel: (044) 642-1311 - Fax: (044) 642-1311


GUARAPUAVA

Aspectos Econômicos
Recursos fortemente embasados na agricultura (soja, milho, trigo, cevada, fruticultura etc.), na bovinocultura e avicultura na indústria extrativa e de transformação; sendo que o comércio e a agroindústria também têm representatividade econômica.

Aspectos Sociais
Grande número dos habitantes são descendentes de tropeiros oriundos de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul tornando o município pitoresco pelos usos tradicionalistas transmitidos de geração em geração.
Na década de 50 chegavam do Baixo Danúbio, região chamada Suábia, os primeiros imigrantes de origem germânica, permanecendo no Distrito de Entre Rios onde fundaram diversas colônias que conservam até hoje os hábitos europeus.
O restante da população é descendente de poloneses, italianos, japoneses, austríacos, ucranianos etc. O município conta com 151.756 habitantes.

Aspectos Históricos
Guarapuava (do tupi-guarani: guara = lobo, puava = bravo) foi o nome dado aos Campos Gerais descobertos em 1770, com área primitiva de 175.000 km2, que limitava-se com o rio dos Patos (Ivaí) até o rio Paraná, de Corrientes (Argentina) e dali até Goyo-En (Uruguai) até os Campos de São João (Porto União).
Surgida nos caminhos do tropeirismo, quando ergueu-se o Forte Atalaia (1810), onde foram construídas as primeiras casas para abrigar as tropas e famílias, dos constantes ataques das três tribos que habitavam a região (Camés, Votorões e Cayeres).
Sendo instalada a Freguesia de Nossa Senhora de Belém, em 1819, passou à Vila em 17 de julho de 1852 e, devido ao progresso do povoado, em 12 de abril de 1871 elevou-se à cidade, tornando-se um dos promissores municípios do Paraná.

Aspectos Geográficos
Situada no Terceiro Planalto Paranaense, na região denominada Centro-Oeste, possui uma altitude média de 1120 m e área de 3503 km2. Com um clima fresco no verão e frio, com incidência de geada, no inverno, a temperatura média no verão é de 20,2º C e no inverno, 13,6º C. A distância da capital é de 260 km.

Infra-estrutura de Acesso
· Aérea
Aeroporto Tancredo Thomaz de Faria
BR 277, km 162
Tel: (042) 723-4575

· Rodoviária
Estação Rodoviária
Rua Amadeu K. Rocha, s/n
Tel: (042) 723-4565


Catedral de Nossa Senhora de Belém
Erigida em homenagem à Padroeira do Município - festejada no dia 2 de fevereiro com grandes comemorações, a construção é caracterizada pelos seus belos afrescos. Além de ser um marco da fundação da cidade o destaque desta igreja é o seu acervo em que consta uma imagem originária de Portugal mandada buscar pela esposa de um dos pioneiros de Guarapuava, o Tenente-Brigadeiro Antonio de Rocha Loures. Localiza-se na Rua Senador Pinheiro Machado.

Museu Municipal Visconde de Guarapuava
O museu ocupa um velho solar que pertenceu a Visconde de Guarapuava, em estilo colonial do século passado com portas e janelas em arco abatido e telhas goivas. Tem em seu acervo objetos das tribos indígenas que habitavam os campos de Guarapuava e, objetos ligados à história do município. Destaca-se por ser a única residência da cidade, na época, com uma senzala. Localizado na Praça 9 de Dezembro.

Museu Entomológico Hipólito Schneider
Pertencente à Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, com mais de 60.000 espécies de insetos catalogados. É o maior Museu Entomológico particular da América Latina. Localiza-se na Rua Presidente Zacarias, anexo a Unicentro.

Espaço Cultural
Local destinado a atividades artístico-culturais do município que conta com uma sala de leitura informativa, salas para exposições temporárias e permanentes de diversos segmentos artísticos, sala de vídeo e balcão de informações turísticas. Encontra-se na Rua Capitão Rocha.

Estátua do Índio Guairacá
A estátua que mede 2 m de altura, colocada sobre um pedestal de 5 m é uma homenagem aos índios que habitaram toda a região e ao seu lendário cacique Guairacá (lobos dos campos e das águas), intrépido defensor de suas terras, que rechaçava todas as tentativas de domínio por parte do invasor. Localizada na entrada da cidade, na Avenida Manoel Ribas.

Praça do Paço
Localizada numa área de 10.000 m2 no centro da cidade, é onde se encontra a Prefeitura Municipal. Possui espaço para prática de recreação e esportes, além de um anfiteatro em formato de concha e palco de encontros culturais com ótima acústica.

Parque Municipal das Araucárias
Reserva ecológica que conta com aproximadamente 3800 araucárias preservadas, árvores nativas e fauna rica e variada. Ocupa uma área de 100 ha. Encontra-se às margens da BR 277, na entrada da cidade. No projeto ainda é prevista uma completa infra-estrutura de lazer, restaurantes, lojas e lanchonetes.

Parque Recreativo Municipal do Rio Jordão
Possui 30 ha de muito verde e ar puro, proporcionando momentos de descontração aos habitantes e aos turistas, através de seus equipamentos de lazer: área para camping, churrasqueiras, lanchonetes, campo de futebol, cancha reta para corridas de cavalos, pista de motocross, além de toda uma estrutura de esportes náuticos: pedalinhos, balsa, trampolins, e piscinas naturais para adultos e crianças, saltos e quedas d’água.
É um local cheio de surpresas, atrações e encantos, que se complementa com as lendas da Gruta do Monge e sua fonte milagrosa. Situa-se a 6 km da cidade, com acesso pela Avenida Rubem Siqueira Ribas.

Parque das Crianças
Área de lazer situada próxima ao centro da cidade, que oferece em seus 47.000 m2 diversificadas opções recreativas e esportivas para população em geral. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas.

Distrito de Entre Rios
Situado a aproximadamente 30 km do centro da cidade, entre os rios Jordão e Pinhão, a Colônia Entre Rios foi construída por imigrantes alemães (antigos suábios que habitavam às margens do Danúbio) numa área de 100.000 ha, combinando sistema cooperativista e reforma agrária. Entre Rios é formado pelas colônias de Vitória, Samambaia, Jordãozinho e Socorro e teve sua formação baseada na fundação de uma Cooperativa na Alemanha e transferida para o Brasil, por um grupo de 500 famílias que recebeu as terras doadas pelo Governo do Paraná, por volta de 1951. Constitui-se hoje num modelo de agroindústria (principalmente no cultivo de cereais) com avançados recursos tecnológicos como a desenvolvida pela Agromalte, uma das maiores maltarias da América Latina.
Conta a cooperativa, com um centro experimental de pesquisas agrícolas, além de clubes e uma escola modelo. Seus habitantes mantêm a tradição germânica cultivando hábitos e costumes de seu lugar de origem, como na gastronomia e na arquitetura e, que podem ser conhecidos, através de suas fazendas e chácaras abertas a visitação, com pernoite em típicas pousadas, que oferecem ainda passeios a cavalo, caminhadas por bosques e onde o visitante pode saborear os pratos de origem germânica e adquirir peças de artesanato. O acesso é feito pela PR 170. Informações Tel: (042) 725-1133 / 725-1304 (Cooperativa) / (042) 725-1191 (Grupo Pró Turismo).

Lagoa das Lágrimas
Formação natural encontrada na área central da cidade e que hoje é utilizada como praça de lazer, com pedalinho, pista de cooper, quadras de esportes. É procurada por toda a população, sendo um dos mais pitorescos lugares para visita. No dia 1º de maio, o local é aberto para as solenidades do Dia do Trabalho, quando é realizada a tradicional Pesca da Lagoa.


Artesanato, Comida Típica e Folclore
O artesanato mais expressivo do município é o indígena, feito em fibras naturais. Também tem destaque a tapeçaria em lã da Artelã, localizada na Avenida Manoel Ribas.
Esporadicamente são apresentadas as Cavalhadas, encenação festiva que tem seu berço na civilização Ibérica, durante a Idade Média quando da resistência à invasão dos árabes. No Brasil, as Cavalhadas surgiram no século XVII com características portuguesas e, no Paraná, foram cultuadas nos municípios de Palmas e Guarapuava, pois representam um acontecimento profundamente ligado à história da conquista dos Campos Gerais.
O enredo das Cavalhadas é baseado nas lutas entre mouros e cristãos e é desenvolvido por cavaleiros em roupas coloridas que simulam combates obedecendo a uma coreografia. Não tem data fixa para ocorrer.

Informações Turísticas
Secretaria de Meio Ambiente, Turismo e Desenvolvimento Florestal
BR 277, km 343 - Parque das Araucárias
Tel: (042) 724-2214 - Fax: (042) 724-2214

Espaço Cultural
Rua Capitão Rocha, 1437
Tel: (042) 723-1613 - Ramal 186


LAPA

Aspectos Econômicos
As atividades econômicas da Lapa, baseiam-se na agricultura, na pecuária de leite e de corte, na avicultura de corte e na indústria, principalmente extrativa. Os principais produtos cultivados são: batata, milho, feijão, soja e frutas de caroço da qual o município possui a maior área plantada, colhendo em torno de 2000 toneladas de pêssego, ameixa e nectarina.

Aspectos Sociais
A corrente imigratória alemã foi a que se radicou na Lapa, por volta de 1928. É local de nascimento de eminentes personalidades paranaenses, e seus habitantes, em torno de 42.119, são em sua maioria descendentes dos tropeiros.

Aspectos Históricos
Lapa, do latim, significa lápis-pedra e foi adotado este nome em virtude da existência, nas proximidades, de formações areníticas que formam a Gruta do Monge.
A Lapa foi fundada por volta de 1731, às margens da Estrada da Mata, que era um trecho do histórico Caminho Viamão-Sorocaba. Sua primeira denominação foi Capão Alto.
A 13 de junho de 1769, foi elevada à categoria de Freguesia e, devido ao rápido crescimento, seus moradores enviaram uma petição por intermédio do Coronel José Vaz de Carvalho, ao Governador Geral da Capitania de São Paulo, para que Capão Alto fosse elevada à categoria de Vila. Foi aprovada em 6 de junho de 1806, passando a denominar-se Vila Nova do Príncipe. A 30 de maio de 1870, foi criada a Comarca de Vila Nova do Príncipe, sendo instalada a 11 de junho de 1871.
Em 1872, Vila Nova do Príncipe foi elevada à categoria de Cidade, porém com a denominação de Lapa.
A cidade da Lapa desempenhou importante papel por ocasião da Revolução Federalista em 1894. Foi o episódio do “Cerco da Lapa” que marcou a resistência da cidade ao ataque de rebeldes sulinos comandados por Gumercindo Saraiva, feito que ficou inserido na história do Brasil revelando o General Gomes Carneiro como o grande herói daquela insurreição e tornando a cidade “Legendária”.

Aspectos Geográficos
A Lapa possui uma área de 2193 km2 aproximadamente, e situa-se no Segundo Planalto, estando a 907 m acima do nível do mar. O clima apresenta-se fresco e temperado no verão, frio e seco no inverno. A temperatura média é de 20.4º C e 12,7º no inverno. A distância da capital é de 71 km.

Infra-estrutura de Acesso
· Rodoviária
Avenida Manoel Pedro, s/n
Tel: (041) 822-3184

Igreja Matriz de Santo Antonio
Construída entre 1769 e 1784 é dedicada à invocação de Santo Antonio, Padroeiro da cidade. Seu estilo é colonial português simples, com arcos abatidos e portada em cantaria, sendo seu interior sóbrio e acolhedor, contendo imagens do século passado, de procedência européia, além dos túmulos dos heróis da República, General Carneiro, Coronel Cândido Dulcídio e Amintas de Barros. É o marco arquitetônico mais antigo da cidade, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.

Santuário de São Benedito
Construído no ano de 1947, onde estava antigamente, uma capela erigida por escravos por volta de 1870. Seu estilo é moderno e simples, e conserva a primitiva imagem de São Benedito. No primeiro domingo após o Natal, no pátio dessa igreja, realiza-se a Festa de São Benedito. Localiza-se na Praça São Benedito.

Casa de Câmara e Cadeia
Foi a primeira casa de detenção da cidade, construída no século XIX e inaugurada em 1868. O plano para a construção da obra da cadeia foi feito em 1829, mas somente em 1848 é que iniciou-se. Alguns anos mais tarde o edifício foi reformado para abrigar a escola normal. Recebeu em 1880, a vista de D. Pedro II e sua comitiva. Seu restauro, observou as mesmas características do século passado, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Abriga atualmente o Museu da Revolução, com documentário sobre o “Cerco da Lapa” e espaços apropriados para mostras e exposições. Está localizada na Alameda David Carneiro.

Casa Lacerda
Casa onde nasceu (1845), viveu e morreu (1905) o Coronel Joaquim de Rezende Correia de Lacerda, comandante da 2ª Brigada durante a resistência, sendo sede do quartel desta Brigada. Neste solar foi assinada a Ata de Capitulação da Lapa, em 1894, com todas as honras de guerra. Tombada e restaurada pela SPHAN, funciona hoje como uma casa-museu, demonstrando como vivia uma família de classe média no século passado. Situa-se em frente ao Panteon dos Heróis e sua arquitetura é luso-brasileira.

Casa Vermelha - Centro de Artesanato Aloísio Magalhães
Embora não se saiba exatamente a data de construção desta casa, presume-se, por suas características arquitetônicas luso-brasileiras, tratar-se de uma das mais antigas moradias da Lapa, provavelmente erguida na primeira metade do século XIX. Está localizada na esquina das ruas Barão do Rio Branco e Hipólito de Araújo.

Casa da Cultura
Construída por volta de 1880 pela família Rezende, em estilo colonial português. Em 1978, o imóvel foi adquirido pela Prefeitura e restaurado pela mesma e pelo então MEC - Ministério da Educação e Cultura. Nesta casa está instalada a Biblioteca Lapeana desde outubro de 1979. Seu acervo é de mais de 6000 volumes, para empréstimo e consulta. Está localizada no Centro Histórico.

Teatro São João
Um dos teatros construídos em estilo elisabetano, juntamente com o de Sabará em Minas Gerais, foi e continua sendo o centro cultural da Lapa. Com capacidade para 212 espectadores, foi construído em 1873 e possivelmente inaugurado em 1876. Em 1880, recebeu a visita do Imperador D. Pedro II e sua comitiva.

Museu de ArmasO prédio foi construído em estilo colonial português em alvenaria de pedras e abriga um importante acervo histórico-militar. Lá estão expostas as armas da Revolução Federalista e as usadas pelo exército brasileiro durante o Império, como canhões Krupp de diversos modelos e calibres, metralhadoras Nordenfeld de fabricação inglesa, fuzis, canhões e balas, retiradas da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel.
Abriga ainda duas cópias de gravuras de Debret, obras de 1827, quando de sua visita ao Brasil, com aspectos de Curitiba e da própria Lapa; fotos de heróis lapeanos, além de seus objetos de uso pessoal. O prédio foi adquirido e restaurado pela prefeitura em 1972, sendo que o acervo de propriedade de Osires Stenghel Guimarães. Está localizado na esquina das ruas Barão do Rio Branco e Henrique Dias.

Museu do Tropeiro
Criado pela Prefeitura Municipal em parceira com a União dos Tropeiros da Lapa, é um importante espaço cultural, que com seu acervo resgata o movimento tropeirista dos tempos do Caminho do Viamão, ligando o Rio Grande do Sul a São Paulo e que deu origem a diversas cidades paranaenses. Um destes pousos foi a Lapa, que pela sua boa vegetação, clima e água, era denominada “país dos Tropeiros”.
Pelas ruas, na cultura, usos e costumes do seu povo e agora no museu, revive-se esta importante etapa da história paranaense. Localiza-se no Centro Histórico. Tel: (041) 822-1616.

Panteon dos Heróis
Obra de inestimável valor histórico edificada em 1944, por ocasião do cinqüentenário do “Cerco da Lapa”, onde descansam os que tombaram na resistência dos federalistas de 1894 como o General Gomes Carneiro e seus bravos companheiros combatentes. Em seu exterior, dois canhões Krupp testemunham a heróica batalha.
Ainda em seu exterior está uma placa comemorativa do cinqüentenário do “Cerco da Lapa”, onde está gravada a planta da cidade com ruas trazendo suas antigas e atuais denominações e as localidades onde aconteceram as principais batalhas.
Traz ainda o depoimento de um ex-combatente. Os heróis são vigiados por uma guarda de honra. Está localizado na Rua XV de Novembro.

Monumento ao Tropeiro
O tropeirismo, atividade que deu origem à cidade é, ainda hoje, uma característica inerente ao lapeano. Exemplo disso é a atual Avenida Manoel Pedro, ainda para muitos a Rua das Tropas. Vigiando a entrada da histórica cidade está o Monumento ao Tropeiro, painel em azulejos do artista Poty Lazzarotto, ressaltando a importância da Lapa na passagem das tropas que transitavam entre Viamão e Sorocaba.

Monumento a Gomes Carneiro
Mandado erigir pelo governo do Estado em 1928, está localizado na Praça do mesmo nome. Comandou a resistência ao Cerco Federalista em 1894.

Monumento ao Barão dos Campos Gerais
Localizado na antiga Rua das Tropas que possui 2 km de jardins, o monumento a David dos Santos Pacheco, Barão dos Campos Gerais, é uma homenagem ao sertanista, tropeiro, fazendeiro e titular do Império, prestada pelo Instituto Histórico Paranaense. Em 1963 foram transladados para o local seus restos mortais e os da Baronesa dos Campos Gerais.

Parque Estadual do Monge - Gruta do Monge
O parque foi criado pela Lei nº 4170, de 1960, e pelo Decreto nº 8575, de 1962. Possui uma área de 55 ha. Ladeada por significativa vegetação, além de quedas d’água, e uma fonte de água considerada milagrosa. Equipado com canchas de voleibol, churrasqueiras, lanchonete, restaurante e instalações sanitárias.
Uma de suas principais atrações é a Gruta do Monge, que atrai um grande número de fiéis e visitantes, movidos pelos fenômenos extraordinários evidenciados pelo poder da fé. A gruta teria sido abrigo do ermitão João Maria, que se dedicou ao estudo das plantas da região, fazendo orações públicas e medicando enfermos. Possuía olhar manso, estatura baixa, rosto magro, vestia hábito franciscano sobre o qual caíam longos cabelos, barba grisalha e repartia com seus semelhantes o único bem que possuía - a fé. O acesso ao parque se dá por rodovia pavimentada de onde se descortinam paisagens características do Paraná, com muitas araucárias, num percurso de 3,5 km. No alto da elevação, quase na entrada do Parque está a estátua de Cristo abençoando a cidade. O acesso pode ser feito pelas Avenidas Getúlio Vargas ou Munhoz da Rocha.

Parque Estadual do Passa Dois
São 255 ha reflorestados com espécies exóticas e vegetação nativa, sendo que a área se caracteriza pelo programa de reintegração de fauna com a criação de capivaras, onde o visitante pode observá-las bem como seus hábitos e costumes. Acesso pela rodovia BR 476 distando 10 km do centro. Tel: (041) 822-2977.

Lar Lapeano de Saúde
É uma casa especializada em medicina biológica, dietética, emagrecimento, desintoxicação e fisioterapia. O tratamento segue os métodos lançados pelo Dr. Med. M. Bircher Benner, em 1897, que se utiliza dos gêneros alimentícios sem emprego de produtos químicos.

Cabanha Monastier
Uma área de 15 alqueires, usada para criação de cavalos bretão, gado jersey, além de produção de forrageiras, onde o turista pode desfrutar de uma agradável acolhida, além de participar de atividades e lazer campeiros como: andar por trilhas, pescar, nadar em tanques, passear de charrete ou a cavalo, fazer a ordenha, tratar dos animais, e deliciar-se com a comida caseira preparada com todo o esmero e que pode ser: arroz de carreteiro, feijão tropeiro, churrasco, além do café colonial com pães, doces caseiros, geléias, queijo e requeijão, num verdadeiro festival gastronômico.

Fazenda Roseira
São aproximadamente 400 alqueires com riachos, mata nativa, pedreira, cachoeira, localizados no histórico Caminho das Tropas.
A fazenda produtora de leite, mel, milho, trigo, soja, arroz, batata e feijão, possui esquema de visitação para lazer sem pernoite permitindo a caminhada por trilhas interpretativas para educação ambiental, observação de animais silvestres e passeios a cavalo.

Artesanato, Comida Típica e Folclore
Das festas religiosas e folclóricas da cidade a mais significativa é a realizada anualmente no 1º domingo após o Natal - Festa de São Benedito - expressiva manifestação popular e religiosa, data em que acontecem também, as tradicionais Congadas; dramatização épica dançada e cantada ao som de instrumentos, com caracterização de personagens. São diálogos e lutas travadas entre duas embaixadas africanas, entremeados de louvores a São Benedito. Na gastronomia destacam-se o feijão tropeiro, o arroz à carreteiro, além de doces e bolos de polvilho, leitão a pururuca, doces de tacho e broinhas de araruta.

Informações Turísticas
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Turismo
Alameda David Carneiro, 336 - Tel: (041) 822-1441 - Fax: (041) 822-4252


LONDRINA

Aspectos Econômicos
A atividade econômica fundamental na formação de Londrina é agricultura, com produção de: café, trigo, soja, milho, algodão, rami, feijão, cana-de-açúcar, amendoim, arroz, frutas (principalmente a uva-itália) e hortaliças, mas, também destaca-se uma pecuária de qualidade e um nascente parque industrial nas áreas da agroindústria, tecelagem e confecções. Porém, a grande característica de Londrina, como força econômica, é a atividade comercial e o setor de serviços, que atendem não só o município, mas toda a região. O comércio é o responsável por maior parte da renda municipal, mantendo-se em constante expansão.

Aspectos Sociais
Com pouco mais de 60 anos, Londrina tem sua população formada por pioneiros procedentes dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e das regiões Norte e Nordeste, além de japoneses e etnias européias. Por suas características geográficas, econômicas e sociais é pólo natural de influência não apenas do Norte do Paraná, mas de vários outros pontos do Estado, ultrapassando inclusive as fronteiras administrativas e penetrando no Sul do Mato Grosso do Sul e Sudeste de São Paulo. Conta com uma população de 429.380 habitantes.

Aspectos Históricos
No ano de 1924, chega ao Paraná um grupo de capitalistas ingleses chefiados por Lord Lovat, com atenção despertada pela faixa de terra existente entre os rios Tibagi, Ivaí e Paranapanema. De 1925 a 1927, é fundada pelos ingleses a Companhia de Terras do Norte do Paraná, adquirindo do Governo do Paraná 500.000 alqueires de terras.
Em 1929, a Companhia promove o povoamento da região, sendo fundado o primeiro núcleo, que recebeu o nome de Londrina, que significa “pequena Londres” em homenagem à capital inglesa. Londrina foi elevada à categoria de Município a 03 de dezembro de 1934, e instalada oficialmente em 10 de dezembro do mesmo ano, por documento assinado pelo interventor Manoel Ribas.

Aspectos Geográficos
Localizado no Norte do Estado, com 576 m de altitude e uma área de 1659 km2. O clima é quente no verão e ameno no inverno, com chuvas em todas as estações. A temperatura média é de 23,7º C no verão e 17,7º C no inverno. A área verde é de 38,57 m2 por habitante e está situado a 390 km da capital.

Infra-estrutura de Acesso
·Aérea
Aeroporto Santos Dumont
Praça Bartolomeu de Gusmão, 03
Tel: (043) 325-7228 / 325-8464

· Rodoviária
Terminal Rodoviário José Garcia Villar
Avenida 10 de Dezembro, 1830
Tel: (043) 321-3400

Catedral Metropolitana
Originariamente edificada em 1934, sendo que em 1943 a construção em madeira foi demolida para dar lugar à igreja em alvenaria que posteriormente foi quase totalmente destruída dando origem a atual. Foi inaugurada em 17 de dezembro de 1972, possuindo 2200 m2 e comportando aproximadamente 8000 pessoas em pé e 1800 sentadas. O projeto, dos arquitetos Eduardo Rosso e Yoshimasa Kimachi, é moderno e arrojado apresentando belíssimas formas simétricas. Em 24 de dezembro de 1990 foram inaugurados os sinos do campanário. Localiza-se na Avenida Rio de Janeiro esquina com Alameda Manoel Ribas.

Mesquita Muçulmana
A Mesquita Islâmica Rei Faissal é um templo muçulmano de arquitetura típica, cuja torre é dotada de um curioso minarete. Localiza-se na Rua São Marcos - Bairro Aeroporto.

Templo Budista Honganji
Com mais de 40 anos é o único no Brasil, construído em madeira quase sem a utilização de pregos, usando-se somente encaixes como era tradicional na arquitetura típica japonesa. Os altares, entalhes e pinturas do interior de templo, bem como o trabalho de carpintaria externo são do mestre Yaemori. No dia 8 de abril e na primeira quinzena de agosto são comemoradas festas típicas. Está localizado na Rua Porto Alegre esquina com Rua Teresina. Visitas mediante prévia autorização. Tel: (043) 322-3228.

Santuário de Graças Schóenstatt
O Santuário de Graças Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schóenstatt, localiza-se no pátio interno do Colégio Mãe de Deus. Foi construído no ano de 1937 pelo padre José Kentenich e se constitui numa réplica perfeita do Santuário de Schóenstatt na cidade de Coblença, na Alemanha, do qual existem nove réplicas no Brasil. Um lindo jardim com bancos e caramanchões, além de um memorial em homenagem ao responsável pela propagação do Santuário, funciona como extensão do templo sagrado. Situa-se na Rua Goiás, s/n. Tel: (043) 323-5440.

Capela São Miguel Arcanjo
Construída em madeira entre os anos de 1937 e 1938, foi refeita pela comunidade na década de 40, com a técnica de tijolos assentados sobre barro. Apresentando rachaduras, infiltrações e cupins, a capela foi totalmente restaurada em 1994, sendo um patrimônio da cidade, testemunho da história do município, que resgata a identidade de Heimtal, a comunidade mais antiga de Londrina.

Universidade Estadual de Londrina
O local onde encontra-se instalada era anteriormente uma fazenda conhecida como “Perobal”, em razão do grande número de perobas ali existentes, algumas atingindo mais de 30 m de altura.
Do desenho estilizado de uma peroba, surgiu desde 1975, a marca símbolo da Universidade. A instituição foi criada em janeiro de 1970 e reconhecida oficialmente em outubro de 1971. O Campus Universitário Paulo Pimentel, ocupa uma área de 1.379.400 m2, com horto florestal, ajardinamento, pistas asfaltadas e estacionamento. Está localizada na Rodovia Celso Garcia Cid, km 379 - Jardim Sabará. Tel: (043) 371-4000.

Museu de Arte de Londrina
Localizado no antigo prédio da quarta rodoviária de Londrina, foi projetado pelo arquiteto José Batista Villanova Artigas na década de 40, reconhecido como o mais arrojado marco da arquitetura nacional nos anos 50. Foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico do Paraná, devido sua importância como primeira obra moderna de Londrina. Restaurado em 1992 pela Associação dos Funcionários da Viação Garcia - Afuvigar, foi reinaugurado no dia 13 de maio de 1993. Localiza-se na Rua Sergipe, 640. Tel: (043) 337-6238.

Museu Histórico Padre Carlos Weiss
Foi oficialmente inaugurado no dia 18 de setembro de 1970 e pertence à Universidade Estadual de Londrina. O nome é uma homenagem póstuma ao seu emérito fundador, organizador e primeiro diretor, Padre Carlos Weiss. Possui em seu acervo peças ligadas à Antropologia, Arqueologia, Pedagogia e Geologia do Estado, além de funcionar como um laboratório de desenvolvimento de pesquisas nas áreas de História, Geografia, Estudos Sociais, Ciências Sociais, Biblioteconomia e Comunicação Social. Funciona na antiga Estação Ferroviária, num prédio construído em estilo normando, fugindo dos padrões arquitetônicos usuais nestas edificações e buscando inspiração nos aspectos construtivos de Londres. Localiza-se na Rua Benjamin Constant, 900.
Tel: (043) 323-0082.

Teatro Zaqueu de Melo
Inaugurado em abril de 1985 - Ano Nacional da Cultura. Além de peças de grupos de teatro locais e nacionais, há apresentações da Orquestra da Universidade Estadual de Londrina, conhecida em todo o país. Localiza-se na Avenida Rio de Janeiro. Tel: (043) 321-6600 - Ramal 229.

Teatro Universitário Ouro Verde
O Cine Ouro Verde foi inaugurado em 1952, sendo seu arquiteto José Batista Villanova Artigas. A iniciativa do empreendimento foi de dois pioneiros do município, Celso Garcia Cid e Angelo Pesarini. Em 1978 o cine foi adquirido pela Universidade Estadual de Londrina e que depois de reformá-lo construindo um palco, foi adequado a sua nova finalidade. Localiza-se à Rua Maranhão, 85. Tel: (043) 322-6381.

Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR
Instituído em 1972 realiza pesquisas de conservação do solo, do potencial agrícola do Estado, produção de sementes básicas e pesquisas específicas da produção do café, soja, algodão, trigo e outros, bem como do setor pecuário. Localizado na Rodovia Celso Garcia Cid, km 375.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
Criada em 1975, é responsável pela execução e coordenação técnica da pesquisa com a cultura de soja no Paraná e no Brasil. Desenvolve programas com destaque para o controle biológico de pragas, ervas daninhas, doenças, além de pesquisas do solo, sementes, genética e melhoramentos. Há possibilidade de se realizar visitas técnicas. Localiza-se na Rodovia Carlos João Strass - Distrito de Warta.

Marco Zero
Local do início da colonização de Londrina, onde foi fincado o primeiro marco pelo grupo de funcionários da Companhia de Terras Norte do Paraná, que chegou em Londrina no dia 21 de agosto de 1929. Do remanescente bosque da época da colonização hoje preservado pela empresa Gessy Lever, são ainda encontradas espécies como: palmito, peroba, pau d’alho, imbaúba, ortigão, gurupava, além de existir no local várias minas que forneciam água para a cidade. O Marco Zero está localizado na Avenida Theodoro Victorelli.

Praça Rocha Pombo
Foi tombada, em 1974, pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, para a conservação do conjunto arquitetônico formado pelos prédios das antigas estações rodoviária e ferroviária. Localiza-se entre a Avenida Rio de Janeiro, Avenida São Paulo e Rua Benjamin Constant.

Praça Primeiro de Maio
Seu principal equipamento é a Concha Acústica, construída como uma variação dos tradicionais coretos existentes no passado. Destina-se a incrementar as atividades culturais da cidade. Inaugurada em 1956, sendo o projeto do arquiteto Henrique Midlin. Encontra-se localizada na confluência das ruas Piauí e Senador Souza Naves.

Praça Nishinomiya
Projeto do arquiteto Humberto Yamaki, numa área de 24.500 m2. Possui um jardim com estrias, característica tradicional dos jardins japoneses; um portal feito em pastilhas porcelanizadas contrastando com as pedras; uma cachoeira e um morro com árvores e monumentos de Nishinomiya, do qual se destaca o Kasugatoto (lanterna do Templo Kasuga) como símbolo da amizade das cidades de Nishinomiya (Japão) e Londrina (Brasil), cuja doação foi feita em 1989. Está localizada na Avenida Santos Dumont.

Calçadão
Foi implantado em 1977 e originou-se da reurbanização das praças Willie Davids, Marechal Floriano e Gabriel Martins, em um projeto do arquiteto Jaime Lerner. Interditou-se alguns trechos da Avenida Paraná ao tráfego de veículos, para serem destinados ao lazer dos londrinenses e turistas. No local concentram-se os pontos tradicionais de reunião dos cidadãos para troca de idéias e realização de negócios. No calçadão os artesãos expõem seus trabalhos e grupos de teatro apresentam-se, além de possuir coreto, bancas de revistas, lanchonetes, choparias e floriculturas.

Monumento ao Passageiro
Inaugurado em 1989, na data do 55º aniversário de Londrina, esta obra é uma homenagem da Viação Garcia à comunidade londrinense, sendo seu autor o artista plástico Henrique Aragão. As milhares de pessoas que transitam pelo Terminal Rodoviário, são saudadas pelas imensas figuras metálicas com 15 m de altura e pesando aproximadamente 6 toneladas, que se projetam de estruturas de concreto e aço inoxidável. Localiza-se na rotatória da Avenida 10 de Dezembro em frente à rodoviária.

Estádio do Café
Foi inaugurado em 1976, com capacidade para 45.000 pessoas. Construído em formato de “ferradura” com abertura para a cidade, constituindo-se em um enorme mirante. É administrado pela Autarquia Municipal de Esportes. Está localizado no setor norte da cidade, na Avenida Henrique Mansano, 777 - Jardim Alpes II.

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